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Caldas Novas Emancipação Política

Caldas Novas surgiu de um Arraial, em uma pequena vila na Micro Região do Meia Ponte no Sul Goiano, que inicialmente pertencia à região de Santa Cruz.

Emancipação Política de Caldas Novas

No dia 15 de março de 1908, os moradores do arraial dirigiram uma representação ao Conselho Municipal de Morrinhos, pleiteando a elevação do Distrito de Caldas Novas à categoria de município. A pretensão foi rechaçada sob o argumento de que “não só a renda do Distrito, mas também o número de habitantes não se enquadravam nos dispositivos legais que discriminaram a matéria”. Os patrocinadores do movimento aguardaram pacientemente uma nova oportunidade para renovar o pedido. E esta veio em 1911, quando o grupo de inconfidentes havia sido engrossado por José Theóphilo de Godoy e Orlando Rodrigues da Cunha.

Finalmente, no dia 05 de julho de 1911, o então presidente do Estado, Urbano Gouvêa, sancionou a lei nº 393, que concedeu a tão esperada autonomia política a Caldas Novas. A 21 de setembro do mesmo ano, o presidente Urbano baixou o decreto nº 3025, nomeando uma intendência para instalar o novo município. O documento tinha a seguinte redação: “O Presidente do Estado de Goiás, considerando que pela lei nº 393, de 05 de julho de 1911, foi elevado à categoria de município o Distrito de Caldas Novas e de acordo com a lei nº 129 de 23 de junho de 1897, decreta: fica nomeada uma intendência composta de Bento de Godoy, como presidente; Aristides Cícero de Oliveira, João Pires da Costa, Josino Ferreira Bretãs, Modesto Pires do Oriente, Pedro Branco e Joaquim Gonzaga de Menezes, como membros”.

A intendência nomeada pelo presidente se reuniu no dia 21 de outubro, no antigo sobrado da Praça da Matriz, e instalou o novo município, diante da presença de todos os seus habitantes. Em sessão realizada posteriormente, o presidente fixou a data 21 de dezembro para a eleição direta que escolheria o intendente e os conselheiros. Efetuado o pleito, o Coronel Bento de Godoy foi mantido no cargo e os demais membros eleitos como conselheiros municipais para o quadriênio 1911/1915. Um dos primeiros atos do chefe do executivo foi adquirir com auxílio financeiro dos moradores de Caldas Novas, o sobradão da Praça da Matriz onde foram instalados os poderes Executivo e Legislativo.

Comemora-se o aniversario da cidade em 21 de outubro porque foi exatamente nesse dia do ano de 1911 que a primeira intendência nomeada pelo presidente instalou o município. Essa intendência era composta por Bento de Godoy, como presidente, Aristides Cícero de Oliveira, João Pires da Costa, Josino Ferreira Brettas, Modesto Pires do Oriente, Pedro Branco de Souza e Joaquim Gonzaga de Menezes. O coronel Bento de Godoy foi mantido no cargo de 1911 a 1915, foi durante sua administração que Caldas Novas tomou novo impulso para o desenvolvimento. Houve grande empenho por parte de seus auxiliares em dotar o município de todos os elemento para seu progresso. Nesse período da historia a população estava contagiada com o desenvolvimento de Caldas Novas a esperança contagiava a todos, surgiu a ideia de criar a 1 banda de musica de caldas Novas. Assim que as autoridades tomaram posse, devido a carência de edifícios públicos na nova vila, foi promovida um sub-crisção popular para adquirir, com auxilio financeiro dos moradores, o sobradão da praça matriz onde foram instalados os poderes Executivo e legislativo. É interessante pensar que, já naquela época, o poder político procura envolver a população nos destinos da cidade, mesmo sendo através de auxílio financeiro para o estabelecimento desses poderes.

Cronologia oficial da criação do município de Caldas Novas

1857 –A Resolução Provincial nº 6, de 05 de outubro de 1857, cria o Distrito de Caldas Novas, no municipal de Vila Bela do Parnaíba. (Morrinhos). 

1859 –A Lei Provincial nº 6, de 19 de agosto de 1859, suprime o município de Vila Bela e anexa o seu território ao município de Pouso Alto (Piracanjuba). Caldas Novas passa a Distrito de Pouso Alto.

1871 –A Lei Provincial nº 463, de 19 de janeiro de 1871, restabelece o município com o nome de Vila Bela de Morrinhos e Caldas Novas volta a ser Distrito de Morrinhos.

1911 –A Lei Estadual nº 393, de 05 de julho de 1911, cria o município Caldas Novas, com território desmembrado de Morrinhos, instalado a 21 de outubro do mesmo ano.

 1920 - No Recenseamento Geral do Brasil, de 1920, o município de Caldas Novas aparece com dois distritos, o da sede e o de Marzagão.

1923 –Caldas Novas recebe foros de cidade.

1936 –Na divisão territorial do Estado, estabelecida por lei em 31 de dezembro de 1936, o município de Caldas Novas tem 03 distritos: Caldas Novas (sede), Boa Vista do Marzagão e São Sebastião do Sapé.

1937 –A Lei Estadual nº 123, de 15 de junho de 1937, cria a Comarca de Caldas Novas.

1938 –A nova divisão territorial, fixada pelo Decreto-Lei estadual nº 1233, de 31 de outubro de 1938, suprimiu o Distrito do Sapé, permanecendo o da sede (ao qual é anexado o Sapé) e o de Marzagão. Essa divisão permaneceu até 1948.

Com a contribuição política, propôs-se a criação de uma estrada entre Ipameri (linha final da estrada de ferro) e Caldas Novas, a fim de facilitar a locomoção dos doentes entre as cidades. Essa petição foi atendida em 1921, contribuindo, assim, para o desenvolvimento da cidade de Caldas Novas, a Urbanização de Caldas Novas. 

Os Primeiros Intendentes, Conselheiros, Prefeitos nomeados e Eleitos

No início da sua história Caldas Novas foi subordinada à Santa Cruz de Goiás e mias tarde a Morrinhos. Em 1911, sob a liderança do coronel Bento de Godoy, de Orcalino Santos, Juca de Godoy, Victor Alla, Josino Bretas, Orlando Rodrigues da Cunha e outros, foi iniciado um movimento político que culminou co ma emancipação de Caldas Novas. O então presidente do Estado (cargo que atualmente é denominado governador), Urbano Gouveia, nomeou Bento de Godoy como primeiro Intendente de Caldas Novas, designação que no princípio do século se dava aos chefes do poder executivo municipal, os atuais prefeitos. Posteriormente Urbano Gouveia fixou para a data de 21 de dezembro para a eleição direta que escolheria o intendente e os conselheiros. Efetuado o pleito, o Coronel Bento de Godoy, foi mantido no cargo e dos demais membros eleitos como conselheiros municipais para o quadriênio de 1911/1915.

Através de subscrição popular, é adquirido um casarão no largo da Matriz para abrigar os poderes executivo e legislativo. Mais tarde este prédio foi demolido e, em seu lugar, em 1960, foi construído o Cine-Teatro Caldas Novas, até os dias de hoje de propriedade da Prefeitura Municipal. Em 1923, na administração de Juca de Godoy, Caldas Novas é elevada da categoria de vila para a de cidade, quando então é iniciado um novo surto de progresso.

Na verdade, a autonomia política de Caldas Novas foi conquistada no dia 5 de junho de 1911, mas somente no dia 21 de outubro é que foi instalada a Primeira Intendência. Desde então, nesta data se comemora o aniversário de Caldas Novas. Após um grande período de prefeitos nomeados, apenas em 1984 Caldas Novas teve um prefeito nomeado através de eleições diretas: Vinicio V. da Silva 1984/1988. No ano do centenário temos como prefeito Ney Gonçalves de Sousa, eleito em 2008 em eleições extemporâneas após um período conturbado na política, no qual Caldas Novas teve 5 prefeitos em menos de um ano. Ney “Viturino”, como é conhecido, venceu ainda as eleições regularmente de 2009, conquistando a cadeira do executivo para o período de 2009/20012. Quando à Casa de Leis de Caldas Novas, a Câmara Municipal, esta foi fundada em 1947 e teve como primeiro presidente Osmundo Gonzaga Filho, de 1947 a 1955. No ano do centenário o presidente é André Rocha, tendo sido eleito para o biênio 2011/2012.